Como não elaborei nada pra pôr aqui hoje... =P
Deixo aqui, neste espaço, o belo presente que eu havia ganho no último ano!
Apreciem:
Silêncio na Voz do Grito
por André Lasak
Cansei de dizer aos quatro
Ventos o que quero dizer
E isso eu digo não com freqüência
Muda mas com eloqüência plena, pois
Pleonasmos placebos putarias
Porcarias saídas de qualquer
Lugar que pareça qualquer coisa
Menos vulgar que a sua ignorância
Da minha presença neste bar
Neste lugar neste qualquer
Ponto aonde eu possa te encontrar
E tentar ao menos dizer algo que
Te faça entender o que eu quero
Dizer é tudo o que eu poderia achar
Menos sutil do que simplesmente te
Agarrar pelos cabelos e respirar
Fundo e gritar até ensurdecer os
Seus pobres tímpanos que não têm
Culpa de pertencer à sua pobre
Figura humana decrépita nojenta
E insignificantemente chata que
Um dia já chamou de eu e hoje se
Autodenomina deusa onipotente
Onipresente onipresumidamente
Estúpida! Começo a gritar e
Sacudir sua cabeça para ver
Se algo começa a funcionar aí
Dentro para finalmente você
Abrir estes ouvidos calados
E simplesmente ouvir tudo o que
Tenho para dizer começando por
ESCÚCHAME PORRA!
4 comentários:
forte, e tem sua beleza!
Queria participar do amigo poético :~ ai tristeza
Tá todo mundo esperando o amigo secreto! Contando os dias! rs...
Grande presente do grande Lasak pro grande Fejones!
Nossa, que intensidade.
Gostei do ritmo da escrita, parece sem pausas. QUando a gente sai falando com raiva mesmo.
Mt legal.
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