sábado, dezembro 13, 2008

Vesper

A vida
ávida
quase grávida
rebentou entre os desvãos do dia

A via
a vida
e havia
algo que ainda não sabia

E era hora de acordar
vestir de verde seu luar
que já se despedia

Mas não
Não hoje
Não ainda

Manteve seu olhar no horionte
a brincar de esconde-esconde
com sua estrela preferida

4 comentários:

Adrianna Coelho disse...


poesia para fosforescer o dia...
às vezes tbm brinco de esconde-esconde com a estrela da manhã.

Yara Souza disse...

o desvão do dia:
a fresta da poesia

Anônimo disse...

tão bom brincar com estrelas! :)

lindo, moa!

bjuss

Unknown disse...

Lembrou-me o "Álibi" do Djavan... Dez, maluco! rs

Abraços e anoitecidas invenções!