segunda-feira, janeiro 26, 2009

calo

É onde somos sensíveis
Que dói
E é onde, quando acertam,
Não tem volta
É onde a gente se deforma
Se arma e se engrossa
Pra não sentir mais
É onde já fomos penugentos e ralos
É onde havia pele à mostra
Onde fomos macios e tenros
(e bobinhos!)
é assim que se formam os calos
então perdoa se sou grosseira
mas eu sou grossa
na medida em que me pisaram

15 comentários:

Sandra Regina disse...

Curto (nem tanto...rs...) e grosso!! Muito bom!!!

Cosmunicando disse...

bacana isso.

Jaque disse...

Adorei a precisão das palavras.

"Monica Mamede" disse...

Sem palavras.

Beijo

Anônimo disse...

Ahahaha! Tá perdoada! hahahaha

Ariane Rodrigues disse...

Todos nós somos assim feito calosidades...

Anônimo disse...

Dos melhores que já li aqui... E olhe que a "concorrência" não é fraca! Parabéns!

Unknown disse...

Tem também das vezes em que um "inocente" engole sua grosseria?! rs

Bjs e externadas invenções!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J.F. de Souza disse...

calo

e
con
sinto

Anônimo disse...

UM escândalo!

Rayanne disse...

Você, menina!

Essencial.

**Estrelas saudosas demais**

Adrianna Coelho disse...


cada um sabe onde lhe dói
o calo!

e berra!!

muito bom!

Marina disse...

muito bom, dona czá!

:*

Anônimo disse...

heheheh!
A sempre dulciácida verve de Dona Cza!
Adoro!