Epopeias de histórias mundanas
(Dor sem sangue,
mas
corte
pro
fundo)
Tempestades em copos dágua
(Raio sem chuva,
céu nublado
e
alma
des
lavada)
Não importa a época
Não importa
se há muito
sangue,
morte,
guerra
Não importa a trégua
Não importa
se há muito
lirismo,
métrica,
rima
A Poesia se arranca
de qualquer
espécie
de dor
e de delícia
De qualquer momento
de fúria
ou folia
Não se escrevem epopeias
como outrora
Nem se vive
como hoje em dia
Mas desde que o mundo é mundo
desde que o homem tem vida
em toda história que o povo conta,
em tudo o que se vê e ouve
e sente
Existe poesia
5 comentários:
Lindo isso,Jefferson!
Parabéns!
rs
bjoss
perfeito.
;-)
um beijo.
É verdade JF.
A poesia é um lugar
onde se sangra
onde se sente,
onde se arranca,
onde se planta.
Puxa, que legal!
Agora, fica a eterna pergunta:
a poesia está nas coisas, está no poeta ou está em quem lê?
Rapaz,
achei um tanto diferente do seu ritmo, do seu poetar, mas também muito bom!
Bom sinal, se reinventar de vez em quando!
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