domingo, março 15, 2009

Epopeias de histórias mundanas

Epopeias de histórias mundanas
(Dor sem sangue,
mas
corte
pro
fundo)

Tempestades em copos dágua
(Raio sem chuva,
céu nublado
e
alma
des
lavada)

Não importa a época
Não importa
se há muito
sangue,
morte,
guerra
Não importa a trégua
Não importa
se há muito
lirismo,
métrica,
rima

A Poesia se arranca
de qualquer
espécie
de dor
e de delícia
De qualquer momento
de fúria
ou folia

Não se escrevem epopeias
como outrora
Nem se vive
como hoje em dia

Mas desde que o mundo é mundo
desde que o homem tem vida
em toda história que o povo conta,
em tudo o que se vê e ouve
e sente
Existe poesia

5 comentários:

Anônimo disse...

Lindo isso,Jefferson!


Parabéns!



rs

bjoss

Lubi disse...

perfeito.

;-)

um beijo.

Ariane Rodrigues disse...

É verdade JF.

A poesia é um lugar
onde se sangra
onde se sente,
onde se arranca,
onde se planta.

J.R. Lima disse...

Puxa, que legal!

Agora, fica a eterna pergunta:
a poesia está nas coisas, está no poeta ou está em quem lê?

Anônimo disse...

Rapaz,
achei um tanto diferente do seu ritmo, do seu poetar, mas também muito bom!
Bom sinal, se reinventar de vez em quando!