neste meu hoje
onde toda noite é dia
e dia escuro feito noite
lembro-me de pés na areia
de observar a noite
de querer ser estrela
lembro-me de supernova
do fazer pedido
e querer ser desejo
e explodir em infinitos
corpos celestes
mas neste hoje
onde tudo é realidade
só me faço saudade
querendo ser memória
desejando estar a parte
e ser vazio de solidão
de não ser planeta
e ter em tua mão
tudo o que vejo daqui
deste relicário gigante
que chamo
de realidade equidistante.
onde toda noite é dia
e dia escuro feito noite
lembro-me de pés na areia
de observar a noite
de querer ser estrela
lembro-me de supernova
do fazer pedido
e querer ser desejo
e explodir em infinitos
corpos celestes
mas neste hoje
onde tudo é realidade
só me faço saudade
querendo ser memória
desejando estar a parte
e ser vazio de solidão
de não ser planeta
e ter em tua mão
tudo o que vejo daqui
deste relicário gigante
que chamo
de realidade equidistante.
5 comentários:
ALINE!!! Que coisa mais linda... tem uma meloDIA... é um poema de outro mundo!!! bj
planeta visível a olho nu
se sente sua força magnética desde aqui
hum, faz tempo que não coloco os pés na areia para observar a noite... deu saudade mesmo! :)
lindo, alhi! (L)
:*
Lindo, amor!
Distância não se mede em quilômetros ou horas, mas em saudade...
E saudade não se mede em palavras ou gestos, mas... em amor!
Vidas são planetas com órbitas distintas, por isso tanto desencontro... e se acham, depois se perdem, depois se buscam...
Muitas vezes os buracos negros, as atrações gravitacionais, as atividades interestelares fazem com que a estática se sobreponha à comunicação, mas as lembranças da viagem, doces, ecoam eternas, viajando anos-luz em direção ao sempre...
Beijos infinitos!
oceanos-luz de saudades...
é...
=*
o resto é amor.
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