A verdade
é que escrevo sempre os mesmos poemas.
Uns vinte, no máximo trinta.
Como se fossem continuações.
Sequências.
Parte 1. Parte 2. O retorno.
A Poesia contra-ataca.
Mágicas baratas de Hollywood.
Sempre um poeminha à mão.
Pra surpresa da audiência.
E enquanto, boquiaberta,
a platéia se dispersa,
meus olhos cansados
se voltam pra dentro de mim mesmo
e severamente me censuram.
9 comentários:
tão estranha essa sensação da repetição, do mais do mesmo que nos chega quando escrevemos algo.. a vida anda em círculos, ávida por fazer diferente o que é sempre igual dentro da gente...
sábias palavras, rapaz!
beijos...
Eu sempre tenho essa sensação de escrever a mesma coisa.
ótimo poema!
"Censura"?
Disseram-me recentemente que essa palavra, junto com "culpa", é proibida para poetas!
Bjo e paz.
Variações sobre o mesmo poema..rsrs... e funciona, viu? plateia aplaude..r.s.. beijo
estava com saudade dos seus escritos, moacir.
pqp, moa!
pois nao é que é bem assim, mesmo!
este eu qria ter feito!
aplausos de pé!
poemágico.
=]
é que a gente encuca
com as mesmas coisas
nénão?
Perfeito!
bjos
na escala dos preferidos, esse torna-se o preferido 1 rs
:**
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