segunda-feira, setembro 11, 2006

Cárcere

Passado distante
Incessível e adormecido
Chama apagada
Pavio queimado
Passo dado
Página virada
Sangue estancado
Amor esmagado.

Sopra doce brisaVolta
Doce nave esperança
Vôo leve
Sem destino
Em busca de ti
Em busca de mim.

Onde estou
Escuto ruídos
Insanos
Indescritíveis e mundanos.

Ruídos fortes
Gigantes
Eternos e constantes.

Vozes, gritos e sussurros
Loucas e gentis
Compartilham de cálices
Vis...

9 comentários:

Maria Morena Maia disse...

O que seria de nós, pobres mortais, sem a docilidade de poetas e poetisas, que nos ajudam a amortizar as dores de impulsos primitivos? Até.

Leandro Jardim disse...

"Onde estou
Escuto ruídos
Insanos
Indescritíveis e mundanos."

Isso é muito bom!!!

bjsssssss

Keila Sgobi de Barros disse...

Passado presente
insiste em desaquietar esta alma doce em gentil
que só quer um bocadinho de
paz...


Beijos procê, aline...ai ai...

Anônimo disse...

São os ciclos... A doce brisa sempre volta... :)


Bjus!

PR Iuris disse...
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Rayanne disse...

Que a esperança, ave de vôos rasantes, descansa ao teu lado sempre pronta prá dança.

**Estrelas**

mg6es disse...

mergulho profundo no eu de nós dois... e a brisa leve a fazer de conta que.

beijo, Aline.

Anônimo disse...

"Sopra doce brisaVolta
Doce nave esperança
Vôo leve
Sem destino
Em busca de ti
Em busca de mim."

Que bom isso.... doce de se ler ^^

:***

Anônimo disse...

dolorido e lindo...