Digo-me
Digo mensagens por entre pernas
Divago mentiras, distorço imagens
Vazo em ritmos, rimas e vasos de flores
Esvazio-me
Um vazio que gira, zigzagueia em mim
Que entra e sai num nexo frenético
E os pensamentos, tantos, tântricos
Complexamente estéticos
Como mantra o mandamento
Fico-te
Fico tecendo meio no meio
Saldando dívidas e saudando a vida
A devolver saliva
Brindo-te
A testar um verso suado
Soprado num canto mais que de perto
O poema de corpo elétrico
Num sincero tilintar
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música que recomendo: "Coração Vulgar" do bamba Paulinho da Viola
12 comentários:
Sensacional! A analogia foi brilhante!!! E que o verso suado não só te satisfaça como também desperte o gozo de quem é brindado! Parabéns!!!!!!!! Beijos!
Forte, um soco bem dado. Gostei bastante.
Besos,
Carol
Hum... bem interessante...
Bj
disse o poeta: "vazio agudo meio cheio de tudo". Poema cantado com força. Muito bom!
[]´s
Ouvi um violão
melodiando teus
versos...
Um beijo!
Muito belo, Leandro. Já percebi que deste Jardim há sempre de brotar coisas belas. Até.
Mto bom isso, Leandro. Constante, incessante, pulsante... pra cacete! Forte!
bjos.
batidas e zumbidos compondo bela canção
sexo versorrágico
o nome já é sonoro
o conteúdo,
com
plexos!
Eita porra! Esse é FODA!
Belo poema, Leandro!
Que traz eletricidade no sincero tilintar das palavras... :)
Bjus.
O sexo dos poetas...
Fantástico, Le!
Beijinhos...
:)
uau!
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