O que faz um cânone
Me faz banana
Não a de fedor poético, como em Gullar
Mas a rejeitada estranha
Tanto pelos gulosos de amor
Quanto por sedentos de academias
(Universitárias, mesmo, ginastas ou de letras)
Minha vitamina... de poesia
Não é ao branco do leite
É ao sangue da vida
.
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Permitam-me comentar este poema, por favor: é mais um que escrevi na minha fase implicante com o que se vê publicado e valorizado em poesia por aí. Hoje já ando mais brando, mas reencontrei este poema e gostei, resolvi por à prova. Mas não sem deixar de comentar que muito felizmente queimei a língua essa semana ao comprar um livro de uma poeta totalmente contemporânea e reconhecida pela crítica, visto que o tal livro foi indicado ao Prêmio Portugal Telecom de Literatura. Estou falando da obra "Margem de Manobra" da Claudia Roquette-Pinto, é muito bom, em cada verso, recomendo fortemente.
9 comentários:
Forte, me percebi sangrando...
Abs
bem forte.
gostei.
bjos
ácido. ácido. é, só o que me veio. mas é muito bom descobrir-se maleável, e com horizontes amplos para toda poesia de qualidade. o novo me fascina.
grande, Jardim.
[]´s
E nas voltas que os versos fazem, acabamos por redescobrir o que ignorávamos...
Mas isso é bom, aumenta a curiosidade.
ótimo poema e valeu a dica do livro, vou conferir.
[s]s
É impressionante o que você faz com uma banana... Queria saber usar a banana assim, que nem vc, Jardim!
(Acho que isso soa mei boiola, né não?) =P
1[]!
hahhahahaha, ótemo o comentário do fejones :P
precisei dumas duas leituras pra captar.
mas não é um poema banana, de forma alguma
e quem dera nós bananas nos tornásemos cânones... assim o bananal proliferaria!
Fantástico, Jardim :D
Adorei.
Muito bom, Jardim!
Que tua poesia te alimente sempre... :)
Beijão e valeu pela dica. Vou dar uma olhada tb.
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