O verbo busca-me
Como quem quer açoitar
Com versos pontiagudos
De rimas nada brancas.
Persegue-me
Com a voracidade
De um cão no cio...
Ansiando cada dor
Farejando cada lágrima
E desejando cada suspiro.
Em mim desmistifica
Todas as utopias construídas em vão
Confunde-me
Como quem quer brincar
De maneira nada lúdica.
Só um desejo perverso.
Aquece-me em ópio amargo,
Extrai de mim o todo e o velho,
Banha-me em sua saliva
E esquece-me em folhas antigas
6 comentários:
ó.Ò
Belas palavras como sempre... O que vai claro aumentar as saudades...
Cuide-se
:********
Agora que chego, você se vai. Novos ares de poesia podem trazer-lhe de volta. Bom conhecer este espaço, estarei sempre navegando por aqui.
que bom saber que vc vai ficar mesmo antes de saber que vc sairia (andei fors de ar por uns dias...)!
Assim sinto felicidade sem angústia!
BEijos!!!!!!!!!!!!
E eu aqui, sorrindo na chuva, espero que as folhas novas preencham os seus dias e te tragam sorrisos e alegrias.
Os versos foram lindos, foram fortes. Espero que a tristeza tenho ido toda embora neles!
bjos meus.
ai, que bonito!
o verbo é ação
e sombra a nos ver
é assombração
e bomba a bater:
coração, coração, coração
beiJardins
lindo lindo...
teus versos têm tanta força, intensidade e poesia... que os verbos não podem deixar de te buscar... ;)
bjusss
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