Teu alvo meu peito não serve mais.
Crivado (balas e ressentimentos).
Corroído (sangue e lágrimas).
Destruído (lástimas do tempo).
O centro do alvo, coitado,
nem mais existe como coisa física...
só como ausência e sofrimento.
E teus projéteis me atingem como que por música.
Meu peito, querida, já não serve mais.
Desfez-se.
Pó e ar.
E tuas mãos habilíssimas
terão que encontrar outro alguém pra praticar.
2 comentários:
ainda bem que sobrou o pé.... prá dar pé na b*** dela.. rsrs
que dolorido, meu poeta querido...
palavras nem sempre são feitas de sorrisos...
bjos meus.
Postar um comentário