sábado, setembro 29, 2007

Casanova

Deixa tua porta aberta
pra que eu entre.
Guarda um espaço em teu ventre
pra que eu passeie entre teus quadris.
Pra que eu adentre teus agoras e teus aquis.

Deixa a porta aberta
pra que eu saia...
Pois o sol (tu sabes...) raia.
Deixa uma saída de emergência.
Uma fuga pra minha urgência.

Depois (só depois) fecha a porta
pra que more em ti minha ausência.

4 comentários:

Sandra Regina disse...

Seus versos têm me derrubado, amigo. Sou dor de saudade em todos os músculos... a veia poética anda ferida..capenga...(rs). Beijos meus

mg6es disse...

eh qd no outro ausente que o coração mais sente.

[]´s

Anônimo disse...

ausência dói.

beijo

Leandro Jardim disse...

Bom demais! E QUE FINAL!!!!

abs
Jaridneiros