sábado, março 01, 2008

Poeira

Adentrou a casa.
Milhares de estrelas
o esperavam.
Colheu algumas
ali mesmo
no tapete da sala.


Algumas o beijaram,
outras não.
Duas ou três possuiu
no frio do chão
antes que pudessem partir.
Todas ao alcance da mão.


Satisfeito, retirou-se,
assim que o sol apareceu.
Repleto de poeira.
Repleto de luz.
Repleto de seu próprio eu.

4 comentários:

J.F. de Souza disse...

Magistral, caríssimo Moacir!
Magistral!

clap, clap, clap, clap, clap, clap, clap...

Marina disse...

chão de estrelas...

lindo, moa! :*

mg6es disse...

uma chuva sideral.

beleza.

[]´s

Leandro Jardim disse...

E provavelmente numa baita ressaca! hehehe.... brincadieras à parte, muito bom, caro Moa!