sábado, abril 19, 2008

Epílogo

E então o que era amor
deixara de o ser.
Violência em suas reações.

E numa rima paupérrima com dor,
principiou a perecer
o paraíso perdido das paixões.

Truques baratos foram tentados.
Mas não iludem mais.
E o que era ponte tornou-se cais.


E então o que era amor
já não era mais.
E o acaso se instalou.

Sem rima, sem ritmo, sem refrão,
sem algo de substanciação.
Sem dança, sem rock'n roll.

Tudo o que podiam foi tentado.
Mas não adianta mais.
Melhor descansar em paz...

4 comentários:

J.F. de Souza disse...

A morte (quase) sempre é um triste fim...

mg6es disse...

enfim, pós!

desatemos os nós que há em nós, e descansemos, jaz.

grande Moá!

[]´s

Marina disse...

triste fim...

belo poema, moa!

amo :*

Anônimo disse...

amém...


belíssimo.

beijo.