terça-feira, abril 15, 2008

Todo poema

Todo poema deve,
por humildade,
ser alcançável.
Ou talvez mais,
oferecido.

Todo poema precisa
ser um tanto táctil
ou holográfico.
Ou amassável, mesmo
que seja rígido.

Todo poema, mesmo
que do umbigo,
não pode ser protegido.
Ao ponto de esconder-se,
que deixe ângulo visto.

Nenhum poema necessita
ser em nada como todos
os outros, mas como todos,
os outros necessita.

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Amigos, por isso convoco-os
ao lançamento do meu livro
todas as vozes cantam
hoje, às 20h, no bar Da Graça,
no Jardim Botânico. Mais aqui.
Aos que não puderem, peçam nas livrarias.
Aos que não puderem, encomendem.
Aos que não puderem, tudo bem também.
:)

10 comentários:

Anônimo disse...

Por essas e outras,,, parabéns!
E sucesso no livro,,, que vou por essas bandas enxertando o minguado mercado bibliográfico... rs

Abraços e comemoradas invenções!

Larissa Marques - LM@rq disse...

Parabéns, pelo livro, pelo niver, pela pessoa que é, sucesso! Beijo!

Anônimo disse...

o existir do poema faz do poeta um jardineiro ou seria um poemeiro?

Beijo!

Anônimo disse...

todo poema deveria ser claro, límpido e pleno como este...
queria estar aí pra poder participar do nascimento, mas...
parabéns, garden!

Anônimo disse...

Novamente de babar...
Sucesso no livro! Uma venda (sei que serão muitas) já está garantida.
Marcia

Marina disse...

Esse está demais, Jardim!

Parabéns pelo livro! Vou querer o meu! :D

Beijos

mg6es disse...

todo poema de Jardan necessita ser lido, sempre.

é sol isso!


sucesso, meu velho!

abração!

* hemisfério norte disse...

daqui de Portugal te mando sucesso para teu livro e também te faço um convite pr q vás hoje à cerimónia no http://miniminimos.blogspot.com/
deixa teu comentário.
Obrigada, podes ir de fato de jardineiro :)
bjs
a.

Anônimo disse...

Parabéns pelo lançamento do livro.

Renato Ziggy disse...

Leandro, amei sua colocação exposta de forma tão clara em seus versos. Não tenho problemas com as lacunas. Acho que em muitos momentos elas caem bem enquanto elemento estético, a partir do momento em que dão oportunidade ao outro de fazer o que quiser com elas: preenchê-las ou não. Já esse papo de "selfismo pelo selfismo" é outra história. E este aê me dá preguiça, porque essa de "prendo-me ao meu umbigo e os outros que entendam como bem entendem" é desculpa para dizer sem nada dizer e, acrescento, sem nada contribuir. Abração boa sorte no lançamento!