Assassinato de primeiro grau
pra mim é normal.
Mato personagens
como quem mata moscas.
Troco de caráter
como quem troca de roupa.
Invisível, minha mão
desenha um rastro suave
de luto e destruição.
Cada estrofe nasce e fenesce
no ritmo desenfreado
do meu ódio e de tuas preces.
Se esperas por meu lirismo,
viro o mundo de cabeça pra baixo,
e atiro-me, abismo.
Assassinato, meu caro,
pra mim é normal.
Palavras são o meu pão.
E não há nada que me pague
o prazer de embrenhar-me
na selva do teu coração.
4 comentários:
Moacir!! Poetas como vc não matam... apenas assassinam a dor!! bjs
Esse poema é lindo!
Agora o anterior,que voce postou,meu caro,é simplesmente SUBLIME!
Meus parabéns!
bjoss
xD
Lindo, Moa!
Sou fã! :*
Pa!
Matar
a dor
Mato
Morro
Fujo
pra matar e morrer mais um dia
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