sábado, setembro 19, 2009

De parafusos e cegos

A vida,
me disse uma vez um certo José,
-com jeitos de mago-
é um parafuso de passo finíssimo,
basta um aperto mínimo
e pronto: está feito o estrago.

A vida é um parafuso de passo muito fino
(e eu acredito).
Assim fácil o fio se lhe rompe
e o curso se torna infinito.

3 comentários:

Marcelo Mayer disse...

e agora josé? o cigarro apagou!

Rayanne disse...

Ui. Cada aperto pino, peça, espanta. Parafuso de esperança.

**Estrelas**

Eduardo Trindade disse...

Um poema daqueles que faz a gente pensar... Gostei bastante!
Em tempo: estou com teu livro na cabeceira da cama. Ando mergulhado na tua poesia, e tem valido muito a pena.
Abraços!