Ladra seu sonho insone,
em saudade, vinagre e doçura.
Adélia Prado
feitiça de longe
amaciando palavras de barro:
flores atacadas por saúvas
cajus travados na garganta
silêncios segredando sonhos.
se me dá uma água de beber
bem no meio do deserto,
o vestido desce ao chão
arrastando nu tecido
(pernas, poemas, estrelas)
escapa das mãos
um primitivo toque cigano
adivinhando o cheiro de vinagres e desejos.
irrigada de águas agridoces,
minha boca amanhece com seu nome dentro.
Iara Maria Carvalho
3 comentários:
Ca-ra-lhoooo! Muito animal! Muito mágico! Animal, animal, animal!
...
...
Bjs e ge-ni-aaaais invenções!
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SEM PALAVRAS!
EMBASBACADA!
**estrelas atônitas**
Especialmente lúdico, essencialmente mágico!
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