Torpe?
Sim!
Mas... quem há de culpar-me?
Quem há de,
em meio a tanta barbaridade,
disparar o alarme?
Covarde?
Talvez!
Mas penso que é minha vez
de furtar-me aos acontecimentos.
Se sentimentos
não são mais desculpas válidas.
E nossas vidas continuam, esquálidas.
Mal intencionado?
Não.
Apenas levado
pelo andor da multidão
que, ensandecida,
pede por meu sangue
e esquece a própria vida.
Poeta?
Sempre.
Tentando tornar em versos
o que me ultrapassa enquanto gente.
3 comentários:
Adorei o poema e também gostei do novo layout do blog!
Parabéns tá show!
Beeijo =)
**lindo**
**Saudade do Moa e da Paty....
snifs, passeando de braços dados na Paulista...
*suspiro
**Estrelas**
adorei \o/
=*
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