de tudo, fica a palavra.
feito marco,
sendo chão
estrada, rota, destino.
lugar de morar,
estender a rede
e até parir.
Abro a boca
escrevo um universo
moro lá...
viro pausa.
pendurada feito artista
posso ser o que quiser
ela me permite!
pinto e bordo
viro maxixe.
morro,
nasço...
da vírgula ao fracasso
quebrando esse vaso
escorre letra
renasço.
fui fênix
hoje, palhaço.
6 comentários:
De arrepiar.
"fui fênix
hoje, palhaço"
Ah, nossa eterna sina
De clowns de sheakspeare!
**Estrelas**
Um poema digno de 5 estrelas...
ps.: *****
Amor, essa foi talvez a sua poesia que mais me emocionou. Linda, linda, uma obra de arte. Pra pendurar na parede e ficar olhando por horas!
Lembra Drummond... metalinguagem à flor da pele! Muito bom!
bjo
Alhinhêêêêêêêêêê!!!
Só ñ me roube as palavras desse jeito! Nao sei o que dizer depois desse escrito teu...
Só me ocorreu isto:
Que esse emaranhado de palavras que nos unem nunca se percam! E que a gente se perca - e se encontre - nelas - e por elas, e com elas, que seja!
Magistral, o escrito! =)
=*
magistral ao quadrado.
lindo
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