aos 35 sentou-se...
e era tão cansada que jurou a si mesma, parar.
parar como se nada houvesse, nem o por vir...
desligou seus sentidos um a um,
despiu-se.
limpou seus rastros, escondeu suas malas,
e depois, já que o não havia,
dormiu.
ali, no mesmo lugar onde o todo existiu...
canções e poemas dançando, parecendo móbiles hostis.
como se fosse sinônimos entre si o partir, a festa e o nada.
o nada.
então no dormir,
seus menores crescem
e suas memórias apostam, duvidando talvez,
de um acordar, um frenesi ou até um bis,
um abrir de novas cortinas, em um novo ato,
mas a mesma atriz.
7 comentários:
Oi, Aline!
Puxa, muito bom isto, muito bom mesmo!
Um abraço,
Rodolfo
o proximo ato é sempre o melhor.
bjs
Coisa linda...
Sds
Nossa ficou perfeito!
Foi um dos poemas que mais gostei no seu blog parabéns!
Abraços =)
E a plateia só pode apaludir!!! Bravo!!
bjo
como dói cada verso
remói
salta
fica a imaginar o seguir
o fechar de cortinas
a nova dor da espera
os ouvidos atentos ao que vem da platéia
e nós, do lado de cá,
a doer junto
a torcer
que a atriz esteja só a fingir
como o poeta que, desde sempre,
sabe-se fingi(dor).
como dói cada verso.
Caramba, amor...
Triste, triste, triste...
Lindo, lindo, lindo!
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