sábado, outubro 28, 2006

Olhares que se entrecruzam
Olhares que se traem
Milhares de hipotenusas
pelos ares

Sorrisos (des)percebidos
Sorrisos secretos
Um rio do teu sorriso
Cachoeira, meu afeto

A ausência cronometrada
prazo de validade
tua essência tornando-se
minha metade

Agora não tem mais volta
point of no return
no escape

Perspectiva sem ponto de fuga
(fuga? pra que fuga?)
novas músicas
num velho videotape...

8 comentários:

Anônimo disse...

Eis o amor, em palavras... Por mais que tangencie.

Lindo!

:*

Luana disse...

Ouvi música nisso...

Adorei!

Beijinhos...
:)

mg6es disse...

sonoro-poema-blues.

belo.

[]´s

Leandro Jardim disse...

Poesia surpreendente, muito bom!!!!

Maria Morena Maia disse...

Chega de ausências! Agora só quero usufruir as presenças! Até.

Anônimo disse...

lindo!! fiquei aqui com o imagético... bjos

Anônimo disse...

Moacir, querido, é o denominado ponto de chegada, ou partida, depende de onde se pega o trem! beijos com carinho, kathy

Marina disse...

Belo poema! :)