minha lembrança
sofre de amnésia,
museu fechado:
Louvre ultra
passado.
minha lembrança
perdeu a memória,
livro rasgado,
curta metragem
não-rodado.
minha lembrança
sofre de esclerose,
coisa antiga,
cigarra querendo
ser formiga.
minha lembrança
perdeu a vergonha,
a calma da alma,
perdeu a compostura,
você, dentro dela hoje,
não passa de caricatura.
sofre de amnésia,
museu fechado:
Louvre ultra
passado.
minha lembrança
perdeu a memória,
livro rasgado,
curta metragem
não-rodado.
minha lembrança
sofre de esclerose,
coisa antiga,
cigarra querendo
ser formiga.
minha lembrança
perdeu a vergonha,
a calma da alma,
perdeu a compostura,
você, dentro dela hoje,
não passa de caricatura.
8 comentários:
lembrança danada!
aposto que está
até agora
dando risada!
Espetacular...
*
*
*
lembrança jogada
assim dispensada
banalizada
dá até vontade de ser resgatada
...
Almejaria que minha memória sofresse do mesmo mal, se não me deleitasse tanto com minhas evanescências...até.
cara que atura
lembranças
e caricaturas
humanas, levando
crias, suturas
e por ontem amando
Múcio poeta de chocolatio! És ótimo como mais este poema que te olho!
Lembrança descartável.
Um beijo.
O passado morto e enterrado! ;p~
Belo.
Bjuss
Desse eu não vou me esquecer...beijo eterno!
Tanta beleza assim, numa lembrança rasurada...
Porque sou a mais fã, eu juro.
Porque eu amor um amormáximo, creia-me.
Ah, Meu Múcio.
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