domingo, fevereiro 18, 2007

SENÃO DO POETA

Nada esconde o senão do poeta,
a janela aberta
à inconstância do mundo
e aquela ânsia no fundo
de retratar o que o vento revela:
o azul escuro da noite
que o sol amarela.

14 comentários:

Anônimo disse...

revelação de um poeta... parabéns!!!.

Na Mira da Rima disse...

se não fosse o senão
poeta seria apenas ser
humano sem estar a par
das infinitudes do mundo
desde o dia que divide a noite
e a noite que separa os dias...

poetabraços

clauky

Anônimo disse...

poeta; vida.

Abrçs

PELADUZ disse...

Gosto de posia.

Maneira das pessoas metrar as palavras.

Marcellinha disse...

Dom Ingo, é? Adorei, moço das palavras de todas as cores!!!
Bjs

Elaine Lemos disse...

Dom é o que você tem e que o faz escrever coisas assim tão belas!

Beijo.

Mário Margaride disse...

O vento que passa
Sendo mensageiro
Não deixa o poeta
De ser seu herdeiro

Beijo

Anônimo disse...

Espelho!

Belíssimo.

bjão.

Augusto Sapienza disse...

Permitam-me expressar o meu "senão":

Afinal, de tanto permanecer sorrindo, / Minha sorte teve caimbra na boca...
(O dia que menti para a realidade)

Bravo Jardim... Abs
(Visite o meu blog mais vezes quando quiser...)

Anônimo disse...

fantástico!! é de uma leveza...

Sandra Regina de Souza disse...

Jardinzim!!!! Lindo... Lindo... Lindo!!! Emudeci diante desses versos (perfeitamente) plantados por vc!! Amei!! beijossssss

mg6es disse...

Jardim de jasmim. belo poema, meu caro Poeta.


[]´s

J.F. de Souza disse...

Ah, a inconstância das cousas do mundo...

...que é constante...

...até a morte...

Anônimo disse...

cores que a luz do sol
suavemente revela...
enquanto a poesia
abre a janela...