Eu roubo verbos
Aprisiono
Em regime de cárcere privado.
Veto
Todas as possíveis rimas
E visito-o
Com frases lembranças.
Em seus murmúrios noturnos
Embalo minhas noites mal dormidas.
Aprisionamos-nos
Eu e ele
Nesse cárcere poético
Nessa rima vã...
Na melancolia branca
De uma poesia que nunca virá.
11 comentários:
Lindíssimo poema...
O pessoal daqui está numa fase "meta-poética" muito boa... Muito bom!
"Mas o que pede para poetizar
é sua essência!
Dê-a asas e talvez
no final de cortesia
o seu branco papel
torne-se uma poesia..."
Perfeito.
Beijo,
Alice
Eu não conhecia esse espaço e, vindo aqui, percebo o quanto perdi, o quanto de poesia deixei de sorver, o quanto não me embriaguei de palavras. É bom, muito bom estar aqui! Obrigada pela honra da visita ao Meu Porto.
Deixo beijos de segunda a segunda...
Míriam Monteiro - http://migram.blog.uol.com.br
Belo poema, sem dúvida!
Parabéns!
Bj
bonito e triste. dói um pouco.
Adoro essa poética da metelinguagem..rs... fico perfeito e belíssimo!! beijossss
ver tinge,
vertigem,
ver, dura.
belo.
bjo.
Bem me disseram que a verdade doía...
A poesia já veio...
mora aí, dentro de ti!
Bela!
entre duas pessoas
sempre haverá rima
ou alguma poesia
que a sublime
como os poemas da Aline!
;)
beiJardins
Postar um comentário