Venho de qualquer canto do nordeste,
Terra de cabra da peste!
Venho da lira dos cordéis,
Da vadiagem nos bordéis;
Trago impregnado n´alma
O odor das putas,
O cheiro das mulheres astutas
Na arte de foder;
O cheiro das meninas de engenho,
Brejeiras, matutas,
Que nunca viram de perto um avião,
Mas que se tornam mestras
Quando com um pau na mão.
Trago nos olhos, o verde infinito da cana,
Que vira aguardente no alambique;
Na ponta da lingua,
Trago minha poesia de pau a pique.
Venho de longe, e não sou monge,
Não tenho sequer religião;
Perdoem-me o palavreado,
É que sou mesmo folgado,
Mas tenho um bom coração.
Sou Pedra pelo gosto de voar sem asas. Fanático por vidraças, cabeças, cabaças. Recebi honrado, o convite da Mary, poeta, amiga, conterrânea, e paixão não correspondida, para passar com vocês, Poetas astutos, uns dias. Baita responsa, prazer maior. Espero não desapontá-los. Gracias, muchas!
7 comentários:
hahaha!
muito bem-vindo seja, Pedroso! es dos meus!
=]
muito bom.
bem-vindo você e o poema.
O entrando Numa Fria...pede carona e passa pra conhecer seu blog....fui indicado a passar aki por amigos...uma vez que é prazeiroso fazer novos parceiros e conhecer novos leitores e amigos....
parabens pelo conteudo...e voltarei..
UAU!! Seja muito bem-vindo, moço! Já chegou arrasando na apresentação!! òtimos versos!!! PRZAER enorme ter um "cabra" desses por aqui!
bjo
Forte esse poema,hein?
rsrsrs
bjoss
A musicalidade e aquele tom ácido-feliz que só os nordestinos tem.
Perfeito. Bem vindo!
Pedra no vento canta, que coisa... =P
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