quinta-feira, dezembro 28, 2006

Eu sangro sozinho
Me mutilo, me corto
Arranho meu próprio coração
Só pra sentí-lo pulsar mais forte

Eu sangro sozinho
Derramo meu sangue
Na tentativa de ne esvaziar
Me esvair junto

Eu sangro sozinho
Pra sentir seu amargor
Pra sentir dor
Pra me sentir vivo
Porque a vida não me faz sangrar(?)

Eu sangro sozinho
E transformo meu sangue
em tinta
Matéria-prima
para elaborar minhas poesias

Eu sangro sozinho
na esperança de te ver voltar
Mas você não volta
Você nunca vem
Como a maioria, você foge
Sente asco
Só ficam alguns curiosos
que, de repente, acham isso
bonito
Curiosos
que eu aprendi
a amar

7 comentários:

A czarina das quinquilharias disse...

amor às vezes faz mal...
mas dá uma acordância que é outra
(acho que inventei palavra, né não?)

mg6es disse...

singrar
a
sangrar


que tal?

[]´s

Feliz 2007, Jeff Som!

Juliana Pimentel Pestana disse...

Meu querido poeta... que poesia bela. Tristemente linda. Forte demais.

2007 de mta luz.

BJos meus.

Juliana Pimentel Pestana disse...

PS: e por que não falar das melhores coisas do nosso ano?! ;-)

http://mendoscopia.blogspot.com/

Anônimo disse...

sim, é belo!
abração, fejones!

Luana disse...

Nada de tristeza por aqui!!

Um monte de montanhas de beijos enormes pra vc, ta???
:))

Leandro Jardim disse...

Puxa vida... bonito, apesar do pesar!!!


Mas que venha 2007
trazendo muito confete!!!

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