(para uma bela transeunte
que passou na minha frente
numa tarde qualquer no centro)
Teu belo corpo e matreiro
Não se esconde por trás das vestes formais
Teu charme que até cotovelos
Distrai dos esnobes sapatos aos pés
Teu salpicado em ondas cabelo
É ninho tal que não há não querê-lo
Teu passar de sumiço à esquina
Tem dissonância qual música linda
E teu sério dom de mistério
É, meu bem, meu puro despautério
9 comentários:
Me lembrou aquele poeminho do Manoel de Barros:
"Os patos prolongam meu olhar...Quando passam levando a tarde para longe eu acompanho..."
rsrsrsrs......
Todos os beijos, lindo!
bem bonito. e inspirado, né?
beijo
ah, esses amores instantâneos...
adoro!
Como todo bom carioca...
Linda e poética descrição.
Bjos!
Como todo bom carioca...
Linda e poética descrição.
Bjos!
despautério???
hahahahahaha!!!!
Rapaz, sendo a cena no RJ, no mínimo, seria outra garota de Ipanema, entao, eu iria tentar entregar o poema, claro! rsrs.
o Bom Jardim!
[]´s
Ai, ai, essas advogadas... ;-)
Beijos meus, Lê!
Muito bonitinho isso que vc escreveu, dear...
Um beijinho pra vc!
:)
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