sábado, dezembro 30, 2006

CREPÚSCULO

Minhas almas tantas vezes
já se quebraram...
tantas tantas vezes várias!
E até os cacos, até esses
se despedaçaram
em tantas metades arbitrárias...

Algumas partes são pó
e pó apenas...
mas brilham!
Desafiando
a sua estatura pouca
e suas vozes pequenas!

Aliás, são estas
as que brilham mais
pois emergem em fogo e paz!

São plenos de braços e desejos, meus pequeninos cacos!

10 comentários:

Luana disse...

Caquinhos-ecos de luz própria...

Lindo, dear...
Um beijão pra você!
:)

Juliana Marchioretto disse...

também passei por isso tudo... lindo poema.

luz!!

beijo

Leandro Jardim disse...

Rapaz,
isso tá que tá
lindo demais
mesmo mesmo


um 2007
digno de confete
!!!!

votos
Jardineiros

Juliana Pimentel Pestana disse...

"São plenos de braços e desejos, meus pequeninos cacos!"

Que doce, Moarcir. Belos versos.

Bjos meus.
2007 radiante.

mg6es disse...

plenos de planos, como os meus desenganos...

Massa, Sir Moá!

[]´s

Sandra Regina disse...

Moacir!!! Tenho ficado paralisada diante da delicadeza dos versos que vc declara!! Muito doce... eu ainda coleciono os cacos...rs... beijos!!

Anônimo disse...

Belas e doces palavras.

Bjos, nêgo.

J.F. de Souza disse...

Há quem tente juntar os cacos
Há quem consiga
Mas há quem vê
que não há pra que
se importar
em juntar
o que independe de nós

J.F. de Souza disse...

1[], grande Moacir!

Anônimo disse...

"E tantas vezes
Eu me calar
Tantas irei colar
Pois meus cacos
Não se calam
Colam-se."

Às quebras e colagens que todos nós fazemos!

Belo tema!

Beijos!!