Por entre as pétalas, o sorriso.
E o desejo que se avizinha.
Resquícios de uma vida comezinha.
A dureza inconteste esconde
algo até então impronunciável.
Até que a chuva nos lave do improvável.
Traições são sempre
mais do que aflora sob o superficial.
Resistir à razão, render-se ao real.
A infância não resiste ao amor.
Especialmente pros desajustados.
Um vôo sem asas de um objeto inanimado.
Além, muito além dos nossos segredos,
mesclam-se canção e medo
riscando os dias com nossa aspereza.
Calma.
Nada dói mais que a beleza.
7 comentários:
nao sei por que mas li e reli, o tempo todo, e na kbça vinha um eco:
abril
des
pe
da
ça
do.
eh isso.
primor de poema, visse... coisa de cinema!
final: show!
Poxa... Adorei o poema, caro Moa...
Mas...
Passo!
não sei por que mas vou com Múcio! me parece mesmo abril despedaçado! :D lindo, moa! beijosss
Pensei em Beleza Americana...
Lindo (seja o filme que for)!
Marcia
Sugestão: vocês podiam postar as respostas ao final da semana.
Marcia
O comentário do Múcio me roubou a cena..r.srsr... ia dizer que o poema é o próprio filme de tão lindo...Sei que Moa é "ligado" em imagens... que belo filme é teu poema, Moacir!!!! (mas não me remete a um filme apenas...rs.. e como quero me manifestar, vou apostar num improvável, que se vc assistir vai perceber a semelhança: Vermelho como o céu.)
ah!
Eu vou de Beleza Americana :D
errei né?
:*
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