quinta-feira, novembro 27, 2008

transparecência

nem tudo cale
quando eu passar,
nem tudo fique
dentro ou fora
do lugar,
nem tudo netuno,
fundo do mar,

nem tudo vale
quando eu falar,
salve o que for terra,
salvo o que for mar,

nem tudo fique,
nem pau nem pique,
nem tudo passe
quando eu calar.

nem tudo siga-me
por onde vou,
nem tudo que padece é,
nem tudo que pareço sou.

10 comentários:

Anônimo disse...

Desapareço
Nem tudo é tudo em mim...

J.F. de Souza disse...

Nem tudo se quer
Nem tudo se precisa

Só o nao bastante

Unknown disse...

E mesmo "transparente" escondemos na ironia das sombras o âmago maldito de nosso medo. Quebrar essa barreira até um poema já é passo,,, rs

Um vírus está em mim e doloriu todo o meu corpo, por isso não depositei inda, amigo poeta. Mas devo fazer em breve e, então aviso-o.

Abraços e reveladoras invenções!

Anônimo disse...

que bonito :)

nem tudo que respira, vive.

Henrique disse...

Foda!!!!!!!!!!

salvo o que for mar,

foda! hauahuaha dá vontade de beijar na boca de quem escreveu!

J.F. de Souza disse...

Sobrô pra ti, mestre Mucius! =P

Yara Souza disse...

fiz e nao fiz
um verso de apar-essência
que tudo contra-diz

Anônimo disse...

Que lindo!!!

Superprofundo...

:***

Marina disse...

eu quero ver o beijo! :D

mu, vc é tão! :p~


:*

André O. disse...

fantástico!