Abri o peito
Expus a ferida
Sim, ela sangrava.
No corte profundo
O latejo... dia após dia
A dor não é finda
E nela brota rima,
Verso
E quase prosa.
Árvore frondosa
Meu recanto e morada.
Moro no corte
Alimento-me da dor.
Expus a ferida
Sim, ela sangrava.
No corte profundo
O latejo... dia após dia
A dor não é finda
E nela brota rima,
Verso
E quase prosa.
Árvore frondosa
Meu recanto e morada.
Moro no corte
Alimento-me da dor.
3 comentários:
engole a dor de uma virada só
respira fundo, trabalha em suor
e (d)escreve seu ar-dor
desfazendo em-canto cada nó
beiJardins
a dor é o combustível que nos move a escrever.. e escreve muito bem sobre ela.
Da dor sempre tiramos algo: tristeza, lição, força, sabedoria... poesia! :)
:****
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